Dia do Cabeleireiro

Diz-se, e bem, que há dias para tudo e santos para todos. O cabeleireiro não é excepção e hoje assinala-se o Dia do Cabeleireiro. Ouve-se entre alguns dos profissionais da actividade, que o dia do cabeleireiro é o dia de Carnaval, mas não existe, pelo menos encontrada, uma explicação que confirme essa data. Assim, encontra-se uma data plausível associada a um Santo, que é a data da sua morte: 3 de Novembro (de 1639). O Santo é São Martinho de Porres (ou Lima -Perú). Esta ligação existe porque foi aprendiz de barbeiro, além de cirurgião e dentista (até há relativamente pouco mais de 100 anos, os barbeiros também arrancavam dentes!!!). São Martinho de Porres teve a particularidade de ser o primeiro homem não branco a ser santificado.

"O papa Gregório XVI beatificou-o em 1837, tendo sido canonizado em 1962, por João XXIII, que confirmou sua festa no dia 3 de Novembro. Em 1966, Paulo VI proclamou são Martinho de Porres padroeiro dos barbeiros. Mas os devotos também invocam sua intercessão nas causas que envolvem justiça social."

 

Filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e descendente de cruzados, e de Ana Velásquez, negra alforriada do Panamá, sentiu na própria pele, a descriminação e injustiça social inclusive pelo próprio pai nos primeiros anos de vida.

Numa pesquisa na internet por "padroeiro dos Cabeleireiros/Barbeiros" encontramos mais padroeiros associados à actividde: São Cosme e Damião, São Brás e São Luis (IX) de França. Mas em nenhum deles, na sua história biográfica, existe qualquer razão para esta associação.
Quer sejamos crentes ou não, que este Santo esteja com o Guilhermino Taveira no próximo dia 7 e 8 para o Campeonato do Mundo na categoria de cabeleireiro de homens.

Para mais detalhes:

Lepanto- Frente Universitária e Estudantil

Paróquia Nª Srª Rainha

Carnaval até aos cabelos

Há quem diga entre a comunidade de barbeiros e cabeleireiros que o dia de Carnaval é o dia dedicado a eles (dia do cabeleireiro). Apesar de nada corroborar este (até facto em contrário) "boato", o dia do barbeiro e cabeleireiro é no dia 3 de novembro, dia de S. Martinho de Porres (ou Lima), seu padroeiro. (Trataremos deste tema a seu tempo). No entanto, não deixa de ser curioso associar-se o Carnaval a eles, pois está nas mãos destes, em muitas das vezes, a "mudança" (visual) da personalidade dos seus clientes, que o cabelo contribui. E o Carnaval mais não é, deste tempos imemoráveis, a personificação de outras "almas", divinas, esotéricas ou humanas. RESUMO DA HISTORIA DO CARNAVAL
Grande parte dos Portugueses diz não gostar do Carnaval. Uns que não lhes diz absolutamente nada, outros que é uma palermice pegada e para outros ainda, não passa de uma quadra com a mania que tem graça. Se é certo que quem mais o desfruta primeiramente fazendo questão disso, na sua maioria, são as crianças, que querem ser aqueles heróis que idolatram, por cinco dias que sejam (sim, que para elas o Carnaval tem mais que os três dias), para outros é altura de cortarem com o quotidiano stressante e fazerem uma espécie de terapia do riso.
Para os menos foliões, mas que ainda assim querem desfrutar dos seus passeios habituais ou extraordinários como a noite para terça-feira, é esta a data certa para darem aquele brilho de estrela que existe em cada um, e não ficarem destoados da cor e da folia que se vive nesses dias um pouco por todo o lado, não ficando no entanto extravagantes caso escolham um lugar mais formal.
Algo simples como uma madeixa colorida ou arrebitada, uma maquilhagem mais ousada a fugir para a caracterização, uns olhos expressivos são truques que deixá-lo-ão mais integrado na festa carnavalesca.

Espólio do António Variações

Realizou-se ontem, dia 12, o leilão de parte do espólio da grande figura da história musical e social Portuguesa da década de 80, António Joaquim Rodrigues Ribeiro (António Variações).
Como é sabido, este amante da música era antes de mais um amante da vida e o que de mais ela tinha para lhe oferecer. Assim, homem viajado, estava muito à frente do panorama social português da época, e a sua extravagância era reflexo disso mesmo, que se manifestava nas suas indumentárias e adereços de moda diversos, entre os quais brincos e chapéus.
Antes porém de conseguir concretizar o sonho de viver da e para a música, era profissional de cabeleireiro, curso este que tirou na Holanda, em Amesterdão, ao longo de um ano. Abriu em Lisboa "É para o menino e para a menina"- o seu cabeleireiro unisexo (há quem diga que foi o 1º a abrir como tal).
Numa carta a apresentar-se ao jornal Correio da Manhã, descreve-se como um homem do espectáculo em tudo o que faz "sempre tentei fazer dum corte de cabelo um espectáculo" e "serei um espectáculo mesmo a varrer as ruas da cidade".
Por isto e muito mais que haveria a contar, achámos por bem homenageá-lo, tentando trazer para a nossa (vossa) casa, objectos, primeiro do seu uso como cabeleireiro, e por último algo que o caracterizasse. Assim foi conseguido para exposição aos nossos clientes, dois secadores de cabelo (de mão), um conjunto de nove pentes coloridos e cinco dos muitos chapéus da sua colecção que foi adquirindo por onde andou em viagens.Video
Muito Obrigado a todos por continuarmos a ser quem somos.

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